terça-feira, 30 de novembro de 2010

Novas Tecnologias e Educação Inclusiva: Promovendo Aprendizagem

Como os elementos multimídias pode tomar parte em nosso trabalho na escola? Será que ajudam ou atrapalham? Como devemos usar essa profusão de formas de informação e comunicação? Devemos lançar mão de produtos prontos para ilustrar os conceitos ou será que devemos aprender e ensinar a produzir com esses meios na escola?

INTRODUÇÃO
Numa perspectiva inclusiva, como demanda as leis, é preciso que a escola comum repense suas práticas, sempre reconhecendo e valorizando as diferenças. Para tanto é necessário uma nova abordagem educacional que muda o paradigma pedagógico do instrucionismo para o construcionismo, acompanhadda de estratégias e ferramentas que promovam a aprendizagem de todos os alunos, sem exceção. Nesse contexto, o computador deve ser visto como ferramenta cognitiva, viabilizando a descoberta, proporcionando ao aluno, o seu autodesenvolvimento, valorizando o seu desenvolvimento social, emocional e criativo, destacando-se a importância do meio ambiente nesse processo.
De acordo com Almeida (2000) a posição do educador é a de um pesquisador em ensino, procurando contemplar a prática construcionista a partir de questões vividas no dia a dia da escola. Para Moraes (1997), essa forma de compreender o processo de construção de conhecimento requer mudanças nos papéis desempenhados por alunos e professores, uma vez que a troca de conhecimentos se faz presente. Segundo Papert (1994), o construcionismo é gerado pelo interesse, despertando a busca de novos caminhos para experimentar alternativas de aprendizagem, envolvendo professores e alunos com ou sem deficiência. Valente (1993) ressalta a importância e o valor do professor nesse processo, pois cabe a ele, ser o mediador nessa interação. Para Batista e Mantoan (2007), o mais imporante não é repassar conhecimentos para o aluno, mas sim criar condições de aprendizagem para que eles os construam. De acordo com os autores citados acima, o computador poderá ser uma ferramenta valiosa, se usado de maneira reflexiva, no qual o professor seja agente de transformação de si mesmo, revendo sua prática em benefício do desenvolvimento de todos os alunos, sem exceção.
CONCLUSÃO
Para o professor utilizar o computador dentro de uma abordagem construcionista é preciso que ele integre a informática e a educação inclusiva na prática pedagógica. tendo sempre presente, que não devemos nos iludir, esperando que a integração de novas tecnologias por si só, resolverá os problemas na educação. É necessária uma reflexão crítica sobre a sua inserção na educação.
Monografia apresentada dia 25 de novembro de 2010,
por Ana Maria dos Santos Estevão ao Programa

de pós-graduação da PUC-Rio.

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